Por Alexandre MOURA

Tudo Digital


Desde o início da pandemia um dos setores mais afetados, pelo impacto econômico causado pelo vírus, tem sido a indústria do transporte aéreo. Um dos componentes desta indústria é o da infraestrutura aeroportuária (aeroportos e equipamentos associados). Desta forma, os executivos do segmento, têm buscado saídas para diminuir os custos de operação para as empresas aéreas e assim, conseguir viabilizar a continuidade das operações. Uma das soluções encontradas foi digitalizar o embarque dos passageiros, que além de diminuir custos ajuda no controle sanitário (diminuindo ou mesmo evitando, o contato entre os passageiros, funcionários do aeroporto e das companhias aéreas, bem como o manuseio de papel, uma possível fonte de contaminação). Com este objetivo, o Aeroporto Santos Dumont, localizado na Cidade do Rio de Janeiro, começou a fazer testes com embarques 100% digitais.


Tudo Digital (II)


O novo sistema sendo utilizado pela INFRAERO, empresa que administra o aeroporto, utiliza a tecnologia de reconhecimento facial e não necessita do tradicional cartão de embarque - seja ele em papel e/ou o digital disponibilizado no smartphone do passageiro - ser apresentado no portão de embarque. O projeto piloto conta com a participação da Azul Linhas Aéreas e funciona da seguinte forma: o passageiro faz o check-in no balcão (ou nos quiosques de autoatendimento) da empresa aérea, recebe no smartphone uma mensagem de texto solicitando autorização para a coleta de uma fotografia (tudo de acordo com a LGPD  Lei Geral de Proteção de Dados), com a autorização dada, a foto é conferida com as imagens existentes em uma das bases de dados do governo. Estando tudo certo, o passageiro pode entrar na sala de embarque, passando por um portal com controle biométrico que utiliza câmeras de alta resolução que conferem a imagem e libera ou não, a entrada. Tudo de forma automática sem a interferência humana. Após os testes e sendo os resultados satisfatórios, o sistema será implantado em outros aeroportos brasileiros.


Dia Mundial da Criatividade


No próximo dia 21 de abril, será celebrado o ?Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day). O evento acontecerá em mais de 120 cidades (a exemplo de Barcelona, Vancouver, Dubai, Paris e Londres) espalhadas por 16 países, incluindo Campina Grande, Paraíba. Essa será a quarta edição do Dia Mundial da Criatividade (que é considerado o maior festival colaborativo de criatividade e inovação do mundo), e terá uma programação especial focada em educação, com atividades produzidas por inspiradores e especialistas no tema, consolidando a data como a maior feira de experiências educacionais criativas em nível mundial, com a missão de acelerar a revolução da aprendizagem e garantir que milhares de pessoas possam desenvolver novas habilidades com foco em empregabilidade e geração de renda, contribuindo para reduzir os danos e prejuízos, causados pela pandemia. As atividades deste ano, acontecerão nos dias 21 e 22 de abril, gratuitamente, e poderão ser acessadas através do canal oficial de cada cidade participante, disponível no aplicativo para smartphone (Android e iOS), ou pela plataforma oficial do evento na Internet. Cada cidade tem um líder local, (representante da sociedade civil que acredita no valor da criatividade e da educação para transformar a realidade de sua localidade). Em Campina Grande, a líder local é Karina Dias Amorim  Coordenadora do INOVALAB UNIFACISA. Maiores informações pelo e-mail [email protected] Vale a pena participar!


Fabrica no Espaço


A empresa aeroespacial Airbus (fabricante europeia de aviões, foguetes e satélites), vai construir a primeira fábrica de espaçonaves no próprio espaço sideral. O projeto, denominado de Period e que faz parte do Programa Horizon 2020 da UE  União Europeia, tem como objetivo a montagem e fabricação de satélites e peças de naves espaciais na órbita da terra. Quando finalizada, a unidade industrial espacial será a primeira empresa a fabricar peças e equipamentos, fora da nossa atmosfera e servirá de modelo para outras unidades similares. Segundo os engenheiros responsáveis pelo projeto, são várias as vantagens de se dispor de uma fábrica no espaço, mas a principal é que todo componente produzido estará livre das limitações e requisitos específicos dos foguetes (como peso e tamanho da carga) que atualmente levam estes itens ao espaço. O objetivo é ter uma fábrica-piloto, funcionando, até 2026.

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Engenheiro Eletrônico, MBA em Software Business e Comércio Eletrônico, Chairman da Light Infocon Tecnologia S/A, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.

Associação Comercial e Empresarial de Guarabira

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